Com o propósito de facilitar a vida do usuário de carro elétrico, nasce o primeiro app de infraestrutura de eletroabastecimento do Brasil
Em um cenário interno em que 94% dos brasileiros acreditam que devemos achar alternativa de abastecimento menos poluente do que o petróleo e um cenário externo passando por uma crise gigantesca no setor após a intensificação do conflito entre EAU X Irã, responda rápido, quantos pontos de abastecimento elétrico existem no Brasil?
Para ajudar nesta indagação e incentivar os 65% dos consumidores brasileiros que desejam comprar um carro elétrico nos próximos dez anos, a startup de eletromobilidade Tupinambá lança oficialmente o primeiro aplicativo brasileiro de interligação de pontos de eletroabastecimento do país – Conheça pelo link: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.tupinamba
A proposta primária da empresa é elevar o patamar de infraestrutura do segmento de carros elétricos para níveis compatíveis com os mercados mais maduros como Noruega, EUA e China criando uma nova camada de serviços e possibilidades relacionadas a eletrificação veicular.
“Pelo aplicativo Tupinambá qualquer empresa pode cadastrar um ponto de eletrificação para que os donos de carros elétricos possam buscar por carregadores ao longo de sua rota. Uma mudança sem precedentes na forma como lidamos com abastecimento. Saí a figura dos postos de combustíveis convencionais – em que a cada 200km é necessária uma parada de cinco a sete minutos, e nasce um nova era de serviços de abastecimento que podem ser oferecidos por shopping centers e redes de varejo, além do próprio abastecimento doméstico”, comenta Davi Bertoncello, CEO da Tupinambá.
Juntamente com a prefeitura de São Paulo e a GM, a startup foi uma das apoiadoras da Pesquisa Cidades Inteligentes 2019 da agência de pesquisa de mercado e inteligência Hello Research que apontou, entre outros achados já divulgados acima, que 82% da população declara que compraria um carro elétrico caso sua cidade tivesse pontos de recarga (EVC) suficiente e 85% acredita que espaços comerciais, shopping centers e redes de varejo devem oferecer pontos de EVC como facility aos seus clientes.
“Com todo o cerco mundial a favor da redução da emissão de CO2, os carros elétricos já não são uma questão de se, mas sim, de quando. E pelos benchmarks mundiais, sabemos que a mudança de matriz energética veicular passa por uma profunda necessidade de confiança do consumidor de que vão existir pontos de recarga suficientes para atender a demanda de abastecimento elétrico. Neste sentido, estima-se a necessidade de quatro pontos de recarga elétrica para substituição de um posto de combustível”, aponta Bertoncello.
Em março deste ano, além do aplicativo de interligação de pontos de eletroabastecimento, a Tupinambá vai inaugurar suas três primeiras estações de abastecimento elétrico. Até o final de 2021, serão cem pontos. “Já sabedores de que o abastecimento elétrico não será capaz de promover retornos financeiros que compensem o investimento no curto prazo, vamos explorar comercialmente todas as nossas estações de eletrificação com exibição de telas de mídia OOH e outras iniciativas para atrair público e marcas interessadas em fazer parte deste novo universo da mobilidade elétrica que, no fim do dia, se trata da maior iniciativa recente na busca do desenvolvimento sustentável em nosso país, completa o CEO da Tupinambá.
Informações sobre o setor (Mundo x Brasil)
- Relatório Bloomberg New Energy Finance (BNEF) 2019 projeta que as vendas de carros elétricos devem passar de 2 milhões para 56 milhões de unidades até 2040.
- Análise da Grand View Research avalia o mercado mundial de infraestrutura de carregamento de veículos elétricos (EVC) em US$ 8,42 bilhões em 2018, com de taxa de crescimento anual composta de 32% nos próximos 6 anos, o que vai resultar em um mercado de US$ 63,9 bilhões em 2025.
- No Brasil, 2019 foi um ano com recorde de vendas no setor e um total aproximado de 10 mil veículos vendidos entre elétricos e híbridos.
Informações Financeiras Tupinambá
- Ainda que os relatórios setoriais indiquem cenário de oceano azul para o mercado mundial de infraestrutura de carregamento elétrico, o processo brasileiro de mudança de matriz energética veicular não permite premissa de retorno financeiro da comercialização de eletroabastecimento até 2021, deste modo, as iniciativas da startup apontam para receitas de curto prazo majoritariamente oriundas de comercialização de espaços publicitários e ações de marketing com grandes anunciantes que tenham compromisso com a sustentabilidade.
- A partir de 2022, a startup incorpora o feature de modelo de assinatura e meio de pagamento nas transações de eletroabastecimento.
- Para os 3 primeiros anos a expectativa da Tupinambá é uma receita total de R$ 25 Milhões no período e resultado positivo ao final de 2022.
Fotos: Divulgação