Estados e Distrito Federal já estão preparados para cumprir resolução do Contran e emitir placas veiculares no novo padrão de identificação
Todos os estados brasileiros e o Distrito Federal estão aptos a emplacar veículos com o novo modelo da Placa de Identificação Veicular (PIV) no padrão Mercosul. Numa primeira etapa, a nova placa passa a ser obrigatória nos seguintes casos: primeiro emplacamento de automóveis novos; para proprietários de veículos que já tem a placa antiga (placa cinza) mas precisam alterar o município ou estado; se houver necessidade de uma nova placa por motivo de roubo, furto, dano ou extravio.
“O novo modelo corrige equívocos da antiga placa Mercosul, diminui o custo e garante mais segurança” afirma o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas. “Nós eliminamos todos os elementos da placa que a encareciam. Tiramos o chip e os elementos gráficos patenteados e, principalmente, abrimos para vários estampadores”, destaca o ministro.
O Governo Federal não estabeleceu preço único para a nova placa, deixando seguir a lógica da livre concorrência. Cabe aos Detrans estaduais e do Distrito Federal credenciar empresas capacitadas para estampar e para vender ao consumidor final. Portanto, o proprietário do veículo poderá buscar o valor mais em conta na hora de adquirir o item.
5 milhões de veículos já usam a nova PIV
O diferencial da nova Placa de Identificação Veicular em relação ao modelo cinza atualmente utilizado são os itens de segurança, como o QR Code, que possibilita a rastreabilidade, dificultando a sua clonagem e falsificação. O QR Code funciona como uma impressão digital eletrônica da placa veicular, possuindo uma assinatura exclusiva emitida pelo Serpro que possibilita que smartphones façam a leitura do código e acessem um número serial, que é uma espécie de CPF da placa. A adoção do novo modelo também resolve o problema da falta de combinações de caracteres para as placas do país, que acabariam em poucos anos. O novo modelo, com quatro letras e três números, permite mais de 450 milhões de combinações, o que, considerando o padrão de crescimento da frota de veículos no Brasil, pode valer por mais de cem anos.